Teor de sódio na alimentação

Mitos e verdades “Teor de sódio na alimentação”

1. O sal deve ser totalmente banido da dieta ou existe um nível recomendado para a saúde? O sódio exerce alguma função essencial para o organismo?

O sódio presente na corrente sanguínea é um dos elementos que mantém a quantidade ideal de água fora das células para não sobrecarregar os vasos. Desta forma, a manutenção da pressão arterial ideal também é uma função do sódio, desde que o seu consumo não seja excessivo. O ideal é consumirmos 2 gramas de sódio e não menos do que 500mg diariamente. É fácil excedermos esta quantidade e ao consumirmos muito sódio, aumentamos o volume de sangue e consequentemente a força dos vasos para transportá-lo. Com isso, aumentamos a pressão arterial que é um dos principais fatores de risco para as doenças do coração.

2. Existe uma recomendação específica de consumo diário de sódio e sal? Como podemos fazer esta distinção?

O cloreto de sódio (NaCl) ou sal de cozinha é uma mistura com 60% de cloreto e 40% de sódio. Portanto, 1 grama de sal contém 400mg de sódio. A quantidade diária recomendada pela Organização Mundial Saúde e Sociedade Brasileira de Hipertensão deve ser de 5 gramas, o que representa 2 gramas de sódio. Os produtos industrializados devem especificar, por lei, a quantidade de sódio presente em uma porção daquele alimento. Esta informação está presente na tabela de informação nutricional do rótulo.

3. No Brasil, segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) a maior proporção do sal adicionado é originada do uso culinário deste ingrediente. Quais estratégias podem funcionar para que a população adote como hábito utilizar menos sal no preparo das refeições?

A tática de redução lenta do uso do sal é mais efetiva do que a diminuição drástica e repentina. Além disso, o uso de outros temperos naturais como tomilho, manjericão, gengibre, grãos de mostrada, etc. também ressaltam o sabor da preparação e diminuem a necessidade do sal. Vale a pena utilizar o sal de ervas como estratégia de redução, sem alteração do sabor. (vide receita).

4. Do ponto de vista nutricional, há diferença entre os vários tipos de sal encontrados no mercado?

A diferença entre os inúmeros tipos de sal disponíveis no mercado está basicamente na textura e no tamanho do grão. Quanto à quantidade de sódio apresentada por eles, a variação é baixa e, portanto, todos são fontes de sódio e devem ser utilizados com cautela. É importante ressaltar que nenhum tipo de sal deve ser utilizado como estratégia de melhorar a qualidade da alimentação. Se aumentássemos o uso do sal com o objetivo de melhorar a qualidade da dieta, seria necessário um consumo próximo de 100 gramas deste ingrediente para atender a demanda ideal de nutrientes.

5. Quanto ao sal light, no qual parte do cloreto de sódio é substituída por cloreto de potássio, existe vantagem na sua utilização?

O sal light realmente tem uma proporção bem menor de sódio em sua composição. Ele geralmente apresenta metade da quantidade de sódio presente na versão tradicional. Portanto, é importante saber que o usuário não deve utilizar o dobro da quantidade do sal light em relação ao comum. Se o indivíduo com hipertensão o utilizar com cautela, pode ser uma boa estratégia de diminuição de sódio na dieta. O seu uso pode ser contra indicado para pacientes com insuficiência renal por causa da elevada quantidade de potássio que possui.

Marcia Maria Godoy Gowdak
Nutricionista Doutora em Ciências na Área de Cardiologia – FMUSP
Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo (Socesp)

Fonte: https://socesp.org.br/publico/qualidade-de-vida/nutricao/teor-de-sodio-na-alimentacao/

Atividade física e a melhora da qualidade de vida

A atividade física está entre os mais importantes fatores de melhora na qualidade de vida da população e redução do risco de adoecimento. Pessoas inativas possuem maior risco de adquirirem doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, cânceres, estresse e depressão.

Para o entendimento adequado, é importante que conceituar alguns aspectos sobre a atividade física:

  • Exercício: Subcategoria de atividade física planejada, estruturada, repetitiva e intencional no sentido de que a melhoria ou manutenção de um ou mais componentes da aptidão física é o objetivo. “Exercício” e “treinamento físico” frequentemente são usados de forma intercambiável e geralmente se referem à atividade física realizada durante o tempo de lazer com o objetivo principal de melhorar ou manter a aptidão física, o desempenho físico ou a saúde.
  • Tipo de atividade física: O modo de participação na atividade física. O tipo de atividade física pode assumir muitas formas: aeróbico, força, flexibilidade, equilíbrio;
  • Atividade física: Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que exija gasto de energia.
  • Inatividade física: ausência de atividade física ou exercício.
  • Atividade física de lazer: atividade física realizada por um indivíduo que não é necessária como atividade essencial da vida diária e é realizada a critério do indivíduo. Tais atividades incluem participação esportiva, condicionamento físico ou treinamento, e atividades recreativas, como caminhar, dançar e fazer jardinagem.

O quanto de atividade física você precisa?

Aqui estão as recomendações da American Heart Association para adultos.

Lembre-se comece com metas simples de se alcançar, procure o caminho onde possa se movimentar sempre.

150 minutos por semana melhora sua saúde:

Obter pelo menos 150 minutos por semana de atividade aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos por semana de atividade aeróbica vigorosa (ou uma combinação de ambos), de preferência distribuídos ao longo da semana.

Recomendações gerais de atividade física conforme a faixa etária:

  • Adultos até 64 anos:

Para adultos dessa faixa etária, a atividade física inclui atividade física recreativa ou de lazer, transporte (por exemplo, a pé ou de bicicleta), ocupacional (ou seja, trabalho), tarefas domésticas, jogar, jogos, esportes ou exercício planejado, no contexto das atividades cotidianas, familiares e comunitárias. A fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e reduzir o risco de DCNTs e depressão são recomendados os seguintes:

1. Adultos com idade entre 18 e 64 anos devem fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos aeróbicos de intensidade moderada durante toda a semana, ou fazer pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa ao longo da semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa.

2. A atividade aeróbica deve ser realizada em períodos de pelo menos 10 minutos de duração.

3. Para benefícios adicionais à saúde, os adultos devem aumentar sua intensidade física aeróbica de intensidade moderada a 300 minutos por semana, ou envolver-se em 150 minutos de exercícios físicos de intensidade vigorosa e por semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa.

4. As atividades de fortalecimento muscular devem ser realizadas envolvendo os principais grupos musculares em 2 ou mais dias semana.

  • 65 anos e acima:

Para adultos dessa faixa etária, a atividade física inclui atividade física recreativa ou de lazer, transporte (por exemplo, caminhada ou ciclismo), ocupacional (se a pessoa ainda estiver trabalhando), tarefas domésticas, brincadeiras, jogos, esportes ou exercícios planejados. No contexto de atividades cotidianas, familiares e comunitárias. A fim de melhorar a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e funcional e reduzir o risco de DCNTs, depressão e declínio cognitivo, recomenda-se o seguinte:

1. Adultos com 65 anos ou mais devem fazer pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada durante toda a semana, ou fazer pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa.ao longo da semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa.

2. A atividade aeróbica deve ser realizada em períodos de pelo menos 10 minutos de duração.

3. Para benefícios adicionais à saúde, adultos com 65 anos ou mais devem aumentar sua atividade física aeróbica de intensidade moderada para 300 minutos por semana, ou envolver-se em 150

minutos de intensidade vigorosa em atividade física aeróbica por semana, ou uma combinação equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa.

4. Os adultos desta faixa etária com mobilidade reduzida devem realizar atividades físicas para melhorar o equilíbrio e evitar quedas em 3 ou mais dias por semana.

5. As atividades de fortalecimento muscular devem ser realizadas envolvendo os principais grupos musculares, em 2 ou mais dias por semana.

6. Quando os adultos desta faixa etária não puderem fazer as quantidades recomendadas de atividade física devido a condições de saúde, eles devem ser tão ativos fisicamente quanto suas habilidades e condições permitirem.

No geral, em todas as faixas etárias, os benefícios da implementação das recomendações acima e de ser fisicamente ativo superam os danos. No nível recomendado de 150 minutos por semana de atividade de intensidade moderada, as taxas de lesões musculoesqueléticas parecem ser incomuns. Em uma abordagem de base populacional, a fim de diminuir os riscos de lesões musculoesqueléticas, seria apropriado incentivar um início moderado com progresso gradual para níveis mais altos de atividade física.

Mova-se Mais, Sente-se Menos

Levante-se e mova-se ao longo do dia. Qualquer atividade é melhor que nenhuma. Mesmo a atividade de baixa intensidade pode compensar os sérios riscos à saúde de ser sedentário.

Adicionar intensidade

O exercício aeróbico moderado a vigoroso é o melhor. Seu coração baterá mais rápido e você respirará mais forte que o normal. À medida que você se acostuma a ser mais ativo, aumente seu tempo e / ou intensidade para obter mais benefícios.

Fortaleça seus Músculos

Inclua atividade de fortalecimento muscular de intensidade moderada a alta (como resistência ou treinamento com pesos) pelo menos duas vezes por semana.

Sentir-se melhor

A atividade física está relacionada com melhor sono, memória, equilíbrio e capacidade cognitiva. E menor risco de ganho de peso, doença crônica, demência e depressão. É uma das coisas mais importantes que você pode fazer pela sua saúde e bem-estar. Mova-se m ais, com mais intensidade e sente-se menos.

Cuidados e atenção a sintomas

Nunca deixe de tomar seus medicamentos corretamente, exercitar-se sem estar com sua pressão controlada é perigoso.

Caso surjam sintomas durante o exercício, deve-se suspender o exercício e buscar assistência médica. Sintomas devem ser valorizados:

1. Dor no peito (dor torácica): o aparecimento de dor no peito deve ser considerado um sinal de alerta, principalmente se surgir ou aumentar durante o esforço físico. Pode ser de origem muscular, porém diversas doenças cardíacas graves podem ter como primeiro ou principal sintoma a dor torácica. Somente o médico poderá diferenciar entre as diversas causas e concluir se a pessoa poderá ou não continuar a atividade física.

2. ​Síncope (desmaios): é a perda transitória da consciência, também chamada de desmaio. Geralmente é súbita, de curta duração, com recuperação espontânea e total da consciência após alguns minutos. Todo pessoa que apresentar um desmaio ou sensação de que vai desmaiar deve parar de realizar a atividade física e relatar o sintoma ao seu médico.

3. Palpitações ou batedeira: a palpitação é um sintoma comum e pode ocorrer em função de diversos tipos de arritmias. Uma causa muito comum e benigna de palpitação é a extra-sístole, um batimento precoce do átrio ou do ventrículo, antes do tempo habitual, e que pode causar sensação desconfortável ao paciente. Este sintoma tende a piorar em momentos de estresse e ansiedade e, na maioria das vezes, não há necessidade de tratamento ou recomendações especiais para a prática de exercícios físicos. Entretanto, a palpitação é considerada um sinal de alerta, pois talvez seja a única manifestação de doenças cardíacas graves que aumentam o risco de morte súbita. Portanto, em caso de palpitações frequentes, consulte seu médico para prosseguir a investigação.

4. Falta de ar ou dispneia: muitas vezes este sintoma não é considerado relevante, pois o indivíduo o atribui à falta de condicionamento físico, a um treino mais intenso ou às condições ambientais desfavoráveis. Quando o sintoma é desproporcional ao esforço praticado ou vem acompanhado de chiado no peito, febre, inchaço nas pernas ou por outros sinais de alerta descritos acima, deve reportar o sintoma ao seu médico, pois deverá ser submetido à investigação. São causas de falta de ar: falta de condicionamento físico, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, cardiomiopatia hipertrófica, cardiomiopatia dilatada, angina, infarto e arritmias, entre outros.

Além dos sintomas descritos acima, a presença de doença cardíaca grave e de morte súbita em familiar com menos de 50 anos de idade devem ser valorizadas e consideradas sinais de alerta, pois podem ser doenças genéticas e transmitidas às demais gerações.

O indivíduo que pratica atividade física deve sempre estar atento a presença de qualquer sinal de alerta, e este não pode ser minimizado, desprezado ou considerado normal. Deve sim ser valorizado até que o diagnóstico e o tratamento correto sejam realizados.

Mas com tantos cuidados a serem tomados, eu posso começar a se exercitar antes de procurar um médico? Se o indivíduo é jovem, e nunca apresentou sintomas, ou possui história na família de pais, irmãos e irmãs, ou mesmo tios com doença do coração, o recomendado é iniciar as atividades mais leves ou moderadas. Essa estratégia é mais segura, mas não exclui a necessidade de sermos avaliados por um médico.

Nunca se deve iniciar uma prática esportiva por atividades de grande intensidade, principalmente se você não estiver habilitado para isso. Lembre-se até os grandes atletas fazem um aquecimento antes de competir.

Adultos precisam sistematicamente medir a pressão, ao menos duas vezes ano para rastrear o risco de hipertensão. Assim como avaliar a glicemia e o colesterol para os riscos de diabetes e dislipidemia respectivamente. Pessoas que não cumprem essas regras, podem estar colocando em risco a saúde, independente de praticarem exercícios regulamente e manterem bons hábitos de vida.

Aqueles que já possuem história de doença cardiovascular devem realizar exercícios orientados por um profissional, e após a avaliação de um médico, quem poderá solicitar exames de aptidão, arritmias, se considerar necessário. Aquelas pessoas, que não tem acesso a um profissional, devem se aconselhar com o médico, e nunca fazer exercícios que intensidades muito elevadas. Mas é importante, manter- se ativo, e procurar atividades que o confortem.

Fonte: https://socesp.org.br/publico/qualidade-de-vida/educacao-fisica/atividade-fisica/

O impacto da perda de peso na hipertensão arterial

A partir da relação direta do sobrepeso e obesidade com o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica (HAS), pensar na  prevenção da obesidade seria a solução ideal no sentido de diminuir significativamente a prevalência e consequências da HAS na população. No entanto, a prevenção não contempla em diminuição dos riscos para os que já apresentam excesso de peso (AUCOTT et al., 2005). Portanto, intervenções objetivando a redução do peso corporal destes indivíduos também são necessárias no contexto da HAS, sobretudo no agravamento das consequências geradas por esta condição.Vários estudos demonstraram que a perda de peso promove impactos clinicamente significativos no sistema renina-angiotensina-aldosterona e na atividade do sistema nervoso simpático, mecanismos, os quais podem ter efeitos substanciais na pressão arterial sistêmica (HAS) (COHEN, 2017).

No contexto da intervenção não medicamentosa, estudos, revisões científicas, bem como diretrizes atuais e profissionais da saúde apontam que perdas moderadas de peso, entre 5% a 10% estão associadas a melhorias significativas nos fatores de risco cardiovascular relacionados à obesidade, como hipertensão e diabetes e ainda acrescentam que esta perda de peso corporal deve ser alcançável e sustentável a longo prazo pelas pessoas

(AUCOTT et al., 2005). Nesta perspectiva, a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2016) acrescenta que para cada 5% de perda ponderal do peso corporal, há 20-30% de diminuição da pressão arterial.E é neste cenário atual, demonstrado pela epidemia da obesidade e de outras doenças crônicas, e a incapacidade da maioria dos indivíduos em sustentar a perda de peso, que abordagens dietéticas para alcançar esse objetivo a curto e longo prazo tornaram-se de crescente interesse científico e popular (ANTON et al. 2017).

A grande problemática se faz porque na percepção popular, a velocidade e a quantidade de perda de peso geralmente se confundem com o sucesso de uma dieta (ABESO, 2016).Neste sentido, periodicamente, novas propostas são lançadas e, na maioria das vezes, com grande aceitabilidade pelos indivíduos, e o impacto é sempre muito grande quando novas dietas são lançadas no mercado, principalmente, porque representam uma nova tentativa ou chance para aqueles que querem emagrecer e melhorar suas condições clínicas

(LOTTENBERG, 2006). No entanto, as modas dietéticas ou “dietas da moda” podem ser chamadas dessa forma porque são práticas alimentares populares e temporárias, que promovem resultados rápidos e atraentes, mas carecem muitas vezes de um fundamento científico (LOTTENBERG, 2006). E ainda, as dietas da moda por não estimularem hábitos saudáveis e serem frustrantes,podem em longo prazo, comprometer a saúde dos indivíduos sobre diversos

(LOTTENBERG, 2006). Logo, apesar de sua popularidade entre o público em geral, a eficácia de muitas dietas populares para perda de peso é questionada por pesquisadores, especialistas em nutrição e profissionais da área saúde (ANTON et al., 2017). Desta maneira, um planejamento alimentar mais flexível, que objetive reeducação alimentar, geralmente obtém mais sucesso, devendo considerar,além da quantidade de calorias, a qualidade dos alimentos, as preferências alimentares do paciente, o aspecto financeiro e o estilo de vida para a manutenção da saúde (ABESO, 2016). Assim, as recomendações dietéticas para a perda e o controle do peso devem considerar a qualidade geral da dieta, o sinergismo entre os nutrientes e os efeitos a longo prazo sobre a saúde como um todo (DE LA IGLESIA et al. 2016).Portanto, as práticas saudáveis de estilo de vida devem ser reforçadas e propagadas com cada vez mais ênfase na população pelos profissionais da saúde, e intervenções em idades mais jovens podem impactar positivamente no futuro cenário de prevalência da obesidade e de outras doenças crônicas, como por exemplo, da hipertensão arterial.

REFERÊNCIAS

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Fonte: https://socesp.org.br/publico/topicos-de-saude/hipertensao-arterial/o-impacto-da-perda-de-peso-na-hipertensao-arterial/